Segurem seus sacos de lixo e preparem o desinfetante, porque Prado, no sul da Bahia, acaba de entrar para o Guinness com a façanha de transformar coleta de lixo em reality show político. A nova série se chama “Deu ruim na caçamba” e o protagonista é ninguém menos que o prefeito Gilvan da Silva Santos — também conhecido agora como Gilvan, o Limpador de Grana Pública.
Tudo começou quando ele homologou um contrato de R$ 7,5 milhões com uma empresa chamada Pentágono. Isso mesmo, Pentágono! Só pode ser plano de guerra. Reza a lenda que ele tentou convencer os contribuintes de que o contrato incluía até míssil antientulho.
O prefeito, flagrado no olho do furacão, teria ligado para Carla Zambelli pedindo tutorial de fuga internacional. Boatos dizem que já está praticando inglês com Duolingo e ensaiando o discurso: “I swear I didn’t touch the garbage money!”
E o povo? Bom, o povo virou figurante dessa comédia pastelão. Tem urubu pousando em placa da prefeitura, caminhão de lixo com chassi da década de 50, e até ofício de denúncia virando item de exposição. Prado, que era destino de férias, virou museu do caos urbano.
Quem tentou botar ordem na bagunça foi o vereador Wanderson da Rocha Leite, que, após denunciar os caminhões mais velhos que novela reprisada, entrou num limbo político onde ninguém sabe se ele denuncia ou está sendo denunciado.
Enquanto isso, a Pentágono sumiu mais rápido que faxina em repartição pública. Dizem que estão preparando uma nota oficial, mas o pombo-correio atrasou.
No fim das contas, a pergunta que fica é: o prefeito será extraditado ou vai ser nomeado Secretário de Lixo do Futuro?
Em Prado, minha gente, até o lixo é VIP!
